The Star Named EOS é uma joia rara no mundo dos jogos narrativos, onde a simplicidade dos puzzles encontra a profundidade emocional de uma história bem contada. Diferente do título anterior dos desenvolvedores, que explorava temas mais subjetivos e relacionamentos românticos, The Star Named EOS se apoia em emoções universais ao narrar a tocante história entre mãe e filho. Essa mudança de foco não só amplia o apelo do jogo, como também o torna mais acessível e impactante.
O protagonista recebe uma antiga câmera Polaroid de sua mãe e, a partir das fotos enviadas por ela, tenta recriar cada uma das cenas visitando os locais correspondentes e resolvendo puzzles. Esses quebra-cabeças, embora simples, são variados e nunca se tornam repetitivos, garantindo uma experiência envolvente do início ao fim.
Um dos maiores trunfos de The Star Named EOS é a maneira como ele usa a fotografia para transmitir sua mensagem. A ideia de que a realidade fora do quadro de uma foto é invisível para quem a observa, e que a foto captura apenas o que o fotógrafo deseja mostrar, permeia toda a narrativa de forma sutil, mas poderosa. Essa mecânica reforça a ligação entre o jogador e a história, criando um impacto emocional duradouro.
Visualmente, o jogo é um deleite. Cada cenário é detalhado com um estilo artístico cativante, enquanto a trilha sonora complementa perfeitamente o tom melancólico e contemplativo da história. Com uma duração de aproximadamente duas horas, The Star Named EOS é ideal para quem busca uma experiência curta, mas memorável, como assistir a um filme de animação encantador.
Em resumo, The Star Named EOS é uma experiência imperdível para quem aprecia narrativas emocionantes e puzzles inteligentes. Mesmo com sua curta duração, o jogo oferece uma jornada rica em sentimentos e significados, capturando a essência de momentos preciosos e as complexas emoções que os acompanham.
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