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Review: Sanctum Breach: Rebirth

Sanctum Breach: Rebirth é um ARPG indie desenvolvido e distribuído pela Reroll Gaming, com um pé (os dois na verdade) na velha guarda, trazendo uma mescla de vários clássicos desse gênero que tanto gosto como Diablo 2, Path of Exile e Grim Dawn.

Na verdade, aqui temos um jogo que foi refeito, Sanctum Breach foi lançado em dezembro de 2019 e agora em 2022 o desenvolvedor resolveu refazer todo o game do zero, e deu o nome a esta versão de Sanctum Breach: Rebirth, removendo o game original da steam e adicionando de forma gratúita o novo título para todos os usuários que compraram a versão original, sim, isso ao meu ver é sempre a atitude correta a se tomar nessas situações. Ponto mais que positivo para o pessoal da Reroll Gaming.

Nossa aventura se passará em Petura, um mundo devastado pela “Guerra dos Deuses” e agora dividido em facções que lutam pelo poder. Nosso herói é um nômade e precisa atravessar essa terra devastada e cheia de batalhas para de alguma forma encontrar seu lugar em Petura.

Ao iniciar o game precisamos escolher um dos três personagens disponíveis e não existem personalização de nada, apenas o nome, as Skill Tree e os atributos já estão pré-definidos. A classe Warden vem com as skills Warrior e Hunter, Elementalist vem com Mage e Hunter, e Battlemage com Warrior e Mage.

O desenvolvedor promete que ao todo o jogo contará com 6 árvores de habilidades básicas que poderam ser combinadas para criar 15 classes no total, com acesso a ambas as árvores de habilidades. Com mais de 40 habilidades e efeitos passivos por árvore, isso é muita personalização! Combinar os Minions e Summons of the Necromancer com os Companions of the Hunter para criar um exército imparável de servos? Ou talvez o controle Elemental do Mago com a fúria primordial do Xamã para se tornar um com a natureza e destruir tudo diante de você?

Bem pretencioso e com um caminho bem longo a percorrer!

No restante o jogo não se difere muito dos antigos sucesso do gênero, em si a campanha é composta de 4 atos diferentes. Depois de completá-los, você avança para a próxima dificuldade.

Falando do loot, meu irmão, aqui cai item viu, é praticamente um drop por mob, o que deixa os itens normais inúteis com apenas 5 min de jogo. Os itens raros (azuis) com uns 10 min. Aqui poderia ter um balanceamento melho, para não inutilizar algumas das qualidades dos equipamentos tão cedo.

O conteúdo do Endgame foi prometido e pelo que tudo indica, ainda será adicionado ainda durante a fase de acesso antecipado.

Mas como nem tudo são flores, vamos aos pontos negativos, o game tem falhas bem criticas em um ponto chave, que é ao clicar nos mobs, é bem comum ao juntar muitos o clique realmente não funcionar, ou mesmo o personagem se perder ao invés de atacar começar a andar, peguei um bug bem sinistro em um mini boss que simplesmente não conseguia clicar, depois de quase 1 minuto tentando clicar de diversas formas, só então consegui começar a atacar.

Outro ponto negativo é a HUB do jogo que é bem simples e isso não foi um elogiu, na verdade é simples ao ponto de faltar informações. Não tem botão para acessar as características do personagem, ou o inventário, ou mesmo as skills etc.

Entendemos que Sanctum Breach: Rebirth é um jogo em acesso antecipado, e aparentemente muito está por vir. Para os fãs de ARPG que não se incomodam de ver um bug aqui e outro ali, ou mesmo gostam de ver e participar da evolução do game, vale sim a pena, já para a galera que só quer jogar um game completo, realmente fica difícil indicar muitos dos jogos em acesso antecipado atualmente, e com Sanctum Breach: Rebirth não seria diferente.

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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução e decadência do mundo dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc etc etc jogo quase tudo.