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Review – Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii

Um Spin-off Pirata ou o Jogo Mais Insano da Série?

A franquia Like a Dragon (anteriormente Yakuza) sempre foi conhecida por seu equilíbrio entre drama intenso e momentos de puro absurdo. Mas Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii eleva essa fórmula ao extremo, entregando uma experiência caótica e hilária onde Majima Goro, um dos personagens mais icônicos da série, assume o papel de um pirata nos mares havaianos.

A premissa já é surreal: um ex-Yakuza de 60 anos, agora presidente de uma construtora, acorda em uma praia no Havaí sem memória, rouba um navio e decide se tornar um pirata de verdade. O resultado? Um jogo que mistura o combate clássico da série com batalhas navais inspiradas em Assassin’s Creed, e uma dose generosa de nonsense que só a SEGA poderia proporcionar.

Gameplay: Clássico Yakuza com Batalhas Navais Insanas

Se você já jogou qualquer título da série, vai se sentir em casa aqui. O combate corpo a corpo é ágil, brutal e estiloso, com Majima desferindo golpes exagerados e combos insanos. Mas a grande novidade é a jogabilidade naval, onde você pode personalizar seu próprio navio pirata – incluindo, claro, pinturas de waifus e armamento que vai de canhões laser a metralhadoras “de coco”.

E não para por aí. Durante as batalhas, você pode invocar tubarões tocando violino, pilotar um segway decorado com uma estátua dourada de um leão e até chamar um tigre filhote para te ajudar no combate. Tudo isso enquanto faz paradas estratégicas para karaokê e mini-games clássicos da série. É exagerado? Com certeza. Mas é exatamente isso que torna o jogo tão divertido.

Majima Brilha no Papel Principal

Majima Goro sempre foi um personagem querido, mas aqui ele rouba totalmente a cena. Desde suas interações hilárias até sua insanidade desenfreada, ele é a alma do jogo. Ao contrário do que poderia se esperar, a ambientação pirata combina perfeitamente com seu espírito caótico, tornando este um dos papéis mais memoráveis do personagem na franquia.

Além disso, o jogo não esquece suas raízes, trazendo um Havaí vibrante para explorar. Embora a cidade não seja tão densa quanto Kamurocho ou Ijincho, ela está repleta de atividades paralelas, personagens excêntricos e, claro, missões secundárias que vão do bizarro ao emocionante.

Gráficos Belos, Desempenho Ótimo e Minigames Icônicos

Os gráficos de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii são belos e capturam bem a atmosfera tropical do Havaí, mas é inegável que a evolução visual da franquia tem sido lenta. A modelagem dos personagens e os cenários possuem um bom nível de detalhe, mas ainda carregam aquele visual característico dos títulos anteriores, sem grandes avanços técnicos. No entanto, o desempenho do jogo é excelente, garantindo uma experiência fluida mesmo em máquinas mais modestas, tornando-o acessível a um público maior. Além disso, os icônicos minigames da série estão de volta, trazendo desde o clássico karaokê até atividades piratas absurdas que complementam perfeitamente o tom caótico do jogo.

Vale a Pena Jogar?

Definitivamente! Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii não se leva a sério e justamente por isso é uma das experiências mais divertidas e inesperadas da série. Se você é fã da franquia, vai amar ver Majima em um ambiente completamente novo. Se é novato, essa pode ser uma ótima introdução ao estilo caótico e exagerado que fez Yakuza tão popular.

No final, este é um jogo que existe para um único propósito: garantir que você se divirta. E nisso, ele acerta em cheio.

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RPS Games
RPS Games
Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução e decadência do mundo dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc etc etc jogo quase tudo.

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