O jogo indie “The House”, desenvolvido pela EdoartGames e distribuído pela Res SRL, oferece uma experiência promissora, mas infelizmente, é comprometida por uma série de problemas técnicos que afetam drasticamente a jogabilidade.
A mecânica inicial é um ponto alto do jogo, oferecendo uma largada empolgante e muito melhor do que se esperava. A introdução da mecânica do locker traz uma abordagem original, diferente do convencional, acrescentando uma camada de estratégia. No entanto, a experiência é prejudicada por uma enxurrada de bugs que tornam o jogo praticamente impossível de ser jogado. A inclusão de uma perseguição poderia ter acrescentado profundidade, mas acabou por ser frustrante devido a hitboxes imprecisas.
Os gráficos do jogo são surpreendentemente impressionantes para um título indie, oferecendo uma qualidade visual notável que contribui para a imersão na atmosfera de terror. O áudio também é um destaque, criando uma atmosfera envolvente e repleta de jump scares bem executados. No entanto, a ausência de legendas nos áudios é uma falha considerável, prejudicando a compreensão e a imersão para alguns jogadores.
Um dos pontos negativos mais marcantes é a falta de opções de configuração, como ajuste de brilho, o que dificulta a jogabilidade em ambientes mais claros ou em monitores com certas configurações. Esta limitação pode afastar os jogadores que desejam personalizar a experiência conforme suas necessidades visuais.
Em resumo, “The House” apresenta uma excelente premissa e conceitos inovadores, mas é prejudicado por uma série de problemas técnicos, incluindo bugs que comprometem severamente a jogabilidade, falta de legendas nos áudios e a ausência de opções de configuração essenciais. Se os problemas técnicos forem resolvidos, este jogo indie promissor poderá alcançar todo o seu potencial.
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