Greedland, um rogue-like de ação diferenciado, conquista a atenção dos jogadores com uma proposta interessante: a alternância entre combate automático e manual. Esta singularidade proporciona um controle total sobre os ataques primários do personagem, tornando a experiência ainda mais imersiva.
Embora o jogo alcance sua plenitude no modo de enxame (combate automático), também reserva um espaço para a empolgante batalha manual. Essa diversificação de abordagens mantém a jogabilidade envolvente, evitando a monotonia, apesar de não ser particularmente eficaz na recompensa das missões.
No entanto, Greedland não representa um desafio significativo para os jogadores experientes em Vampire Survivors. Com poucas exceções, as falhas no jogo derivam mais de problemas de performance do que da dificuldade do conteúdo. Há momentos em que o jogo não cativa o jogador a ponto de este distrair-se com outras atividades, refletindo em sua falta de engajamento.
Embora haja uma progressão gradual de dificuldade, as falhas no design do mapa, a repetição de inimigos e a ausência de motivação para avançar prejudicam a experiência. Apesar da variedade de desbloqueáveis, a jornada até o conteúdo desafiador não é recompensadora, devido à inadequação do design do mapa.
Um ponto de controvérsia é a opção de “pagar ao comandante” para completar missões tediosas automaticamente. Isso resulta na obtenção precoce de armas e trajes poderosos. Embora possa parecer como trapaça, essa alternativa se torna uma necessidade para evitar repetições exaustivas, garantindo uma experiência mais fluida e acesso a equipamentos relevantes.
No que tange ao desempenho, Greedland demonstra adaptação a várias configurações de hardware. Contudo, algumas armas, como o laser, quando plenamente aprimoradas, podem gerar problemas de taxa de quadros e até travamentos. Tal situação contrasta com outras armas que sustentam 60fps mesmo nas situações mais caóticas.
Lamentavelmente, o design de mapa carece de imaginação, composto predominantemente por dois elementos: uma textura de base e poucos detalhes dispersos. A falta de relevo ou paisagismo prejudica a imersão, contribuindo para uma estética monótona.
Superficialmente, Greedland sofre com um senso de genérico. Modelos de inimigos e personagens refletem um déjà vu de outros jogos, levantando suspeitas sobre a origem de tais assets. Apesar da possibilidade de aquisição legal, não se pode descartar a ideia de ativos provenientes de fontes questionáveis.
A tendência ao sangue é notória, com o mapa frequentemente tingido de vermelho, iluminando as falhas de design. A falta de profundidade geográfica evidencia a importância de incorporar elementos de elevação para enriquecer a exploração.
Concluindo, Greedland é uma experiência satisfatória, mas não se destaca em um mercado que oferece alternativas mais atrativas por um valor menor. Enquanto apresenta potencial, o desencontro entre preço e conteúdo recomenda a exploração de outras opções, apesar de Greedland servir como uma opção secundária para entusiastas de Vampire Survivors.
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