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Review de Born Race, uma viagem ao…

Se você já se perguntou como é difícil o caminho que um espermatozóide percorre, e todos os desafios que ele passa até chegar ao óvulo, e o quão louco seria se tivesse um game onde você percorre todo esse trajeto, pois bem, esse jogo existe e se chama Born Race, te colocando no controle de um espermatozóide e passando por cenários como epidídimo, uretra, camisinha, útero e trompas.

Born Race é um jogo de aventura, exploração e quebra-cabeças com visual retrô sobre quatro espermatozóides que querem vencer a corrida mais importante de suas vidas, ou querem chegar a vida, depende do ponto de vista de cada um, pois bem, uma aventura no mínimo bizarra com uma história diferente para cada um desses quatro seres microscópicos na tentativa de chegar ao óvulo.

Assim que inicia o game você é introduzido a história e de uma forma bem natural já começa a dar os primeiros passos e a ser apresentadas as primeiras mecânicas, gosto muito dessa forma leve e natural em que o tutorial é apresentado em meio ao jogo, com personagens dando instruções enquanto o jogo vai acontecendo.

Assim como qualquer jogo retrô, as músicas e efeitos sonoros para alguns são como músicas celestiais assim como para outros são um som perturbador e irritante. O visual é algo que também não podemos dizer que é um diferencial, Born Race fica bem próximo de um jogo em flash, com um visual meio desbalanceado, em locais com muitos detalhes onde não precisava, tipo as paredes e o chão, e ao mesmo tempo com partes extremamente simples, como as caixas de diálogo e a UI como um topo, mas nada que atrapalhe a diversão.

Me surpreendeu a boa jogabilidade, tanto no gamepad como no teclado controlar o personagem pode não ser uma experiência perfeita, mas é sim agradável e me adaptei bem rápido. A fase da camisinha, onde o jogador precisa correr de um mar de vírus, torna bem útil a boa movimentação do personagem.

Os chefes são quatro, únicos e bizarros, são vírus ou métodos contraceptivos para impedir que o nosso herói prossiga em sua jornada, e aqui foi o ponto que achei um ponto “negativo”, ao menos para alguns jogadores será, porque o chefe fica fazendo a mesma sequência de movimentos de forma repetitiva, consequentemente para vencer você só precisa entender o padrão.

Conclusão

Me diverti muito com os diálogos e as piadas pelo caminho, porém, nada supera ao morrer a mensagem “Sua irmã nasceu antes de você!”. O jogo é extremamente simples, curtinho e com alguns quebra cabeças bem simples também, mas rende algumas horas de diversão, pelo valor justo, vale a pena dar uma chance a mais esse indie brasileiro.

Jogo analisado no PC (steam) com código fornecido por Fabiano Naspolini.

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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução e decadência do mundo dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc etc etc jogo quase tudo.