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Review – A Plague Tale: Requiem

E cá estamos nós novamente a enfrentar uma praga mortal de ratos que ameaça a existência da humanidade. Mas será que teremos alguma novidade que surpreenderá o jogador, ou teremos mais do mesmo vendo o sucesso que foi o primeiro jogo? Veremos isso agora!

O jogo se passa seis meses após os eventos do primeiro jogo. Quanto a onde encontramos nossa dupla principal de protagonistas, Amicia ainda está tão dedicada como sempre a proteger seu irmão mais novo, Hugo, que ainda é afligido pelo Makula. No entanto, seus sintomas pelo menos diminuíram desde seu confronto com Vitalis. Quando nos juntamos a eles novamente, o quarteto de Amicia, Hugo, sua mãe Beatrice e seu aprendiz Lucas estão em busca de um novo lar. 

Desenvolvedor: Asobo Studio
Distribuidora: Focus Entertainment
Plataformas: PlayStation 5, Xbox Series X e Series S, Nintendo Switch, Microsoft Windows, Xbox Cloud Gaming
Data de lançamento: 17 de outubro de 2022
Valor: R$ 169,90 (PC Steam)

Assim que o jogo se inicia você é imediatamente recebido com as vistas deslumbrantes do interior da França. Previsivelmente, os bons tempos não duram e logo os irmãos de Rune estão mais uma vez fugindo daqueles que lhes fariam mal.

Existem melhorias comparando com o primeiro jogo, porém, A Plague Tale: Requiem é muito parecido com seu antecessor. Os dois principais pilares de jogabilidade da série de se esconder dos guardas e resolver quebra-cabeças relacionados ao fogo para afastar as hordas de ratos permanecem intactos, o que não poderia ser diferente por se tratar do core do jogo. Requiem oferece algumas ferramentas novas para variar suas abordagens, mas o loop de jogabilidade não foi inovado. 

Isso não significa de forma depreciativa. O que Plague Tales faz, faz bem. Cada vez que passo por uma porta, uma nova “arena” me é apresentada e meu objetivo passa a ser ir de uma ponta à outra. Os quebra-cabeças são relativamente simples e nunca me senti frustrado ao passar pelo jogo.

Apesar das novas ferramentas, Plague Tale: Requiem está longe de ser um simulador imersivo. Existem caminhos pré-determinados muito claros através dos níveis que o jogo espera que você siga. Claro, novas adições abriram pequenas variações em seu caminho, mas eles não mudam a jogabilidade de forma significativa o suficiente para sugerir que Plague Tale se tornou uma experiência completa de “múltiplas maneiras de abordar situações”. Você tem algumas novas maneiras de matar guardas ao longo do caminho, mas isso não muda muito, a essência do jogo permanece como em Innocence.

Uma coisa que me chamou a atenção foi a capacidade de matar que Amicia tem agora. No primeiro jogo existia uma relutância em eliminar os inimigos, podemos dizer que o tempo foi passando e ela foi entendendo que matar é algo necessário para sobreviver, e está se acostumando cada vez mais com isso.

E podemos dizer também que o amadurecimento de Hugo e Amicia continua sendo um grande tema da série que continua em Requiem. Proteger Hugo nestes tempos sombrios deixou Amicia além da sua idade e roubou muito de sua empatia. A narrativa de A Plague Tale, embora consistentemente sólida, realmente brilha quando aprimora esse tema. Estas são duas crianças que foram empurradas para uma situação perigosa além de seu controle. Embora a brutalidade ininterrupta do mundo não possa tirar suas vidas, apesar de seus melhores esforços, sua determinação e moralidade estão sendo constantemente destruídas.

A série sempre foi sombria, mas agora Amicia se tornou tão sombria quanto o mundo ao seu redor. Parece que literalmente todos os personagens estão tentando enganá-lo em Requiem. Quando você começa a acreditar na decência humana novamente, o tapete é rapidamente arrancado debaixo de você. Eu simpatizo com a humanidade decadente de Amicia, como ela pode ficar animada quando o mundo ao seu redor é tão sombrio?

Os ambientes são um pouco desajeitados, há caminhos fechados com paredes invisíveis. Pilhas de escombros que claramente deveriam ser possíveis de transpor.

Não joguei muito o primeiro jogo, mas a verdade é que Requiem me envolveu do início ao fim. Me fazendo inclusive querer voltar a jogar o primeiro. Claro, o jogo tem suas falhas, mas isso não impede que seja uma ótima experiência mesmo assim. Em sua essência, A Plague Tale é uma experiência atmosférica baseada em narrativas. Todo o resto é apenas a cereja do bolo.

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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução e decadência do mundo dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc etc etc jogo quase tudo.

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